DNA fantasma
Gregg Braden
BIOLOGIA QUÂNTICA
Sabrina
3/8/20255 min read


Entre 1993 e 2000, uma série de experimentos sem precedentes demonstrou a existência de um campo subjacente de energia banhando o universo.
Para fins deste livro, escolhi três que ilustram, de maneira clara, o tipo de estudo que redefine nossa ideia de realidade.
Enfatizo que esses experimentos são apenas representativos, pois existem outros relatados com resultados semelhantes e, aparentemente, em bases diárias.
Ainda que tais estudos sejam fascinantes, o que realmente me interessa é o pensamento por trás de cada investigação.
Por exemplo, quando os cientistas projetam experimentos para determinar a relação entre o DNA humano e a matéria física, podemos ficar absolutamente seguros de que uma importante mudança de paradigmas está prestes a ocorrer.
Digo isso porque antes desses experimentos provarem que tal relação existia, a crença comum era a de que todas as coisas do mundo eram separadas umas das outras.
Assim como ouvíamos cientistas da "velha escola" afirmar claramente que, se algo não pudesse ser medido era porque esse algo não existia, de maneira semelhante, antes da publicação dos experimentos a seguir, acreditava-se que, se duas coisas estão fisicamente separadas, uma não exerce efeito algum sobre a outra — não existiria a menor conexão entre elas.
Mas essas convicções mudaram nos últimos anos do século. Foi nessa época que o biologista quântico Vladimir Poponin relatou a pesquisa que ele e seus colegas, incluindo Peter Gariaev, estavam fazendo na Russian Academy of Sciences.
Em um artigo que apareceu nos Estados Unidos em 1995, os dois cientistas descreveram uma série de experimentos indicando que o DNA humano afetava diretamente o mundo físico por meio do que eles acreditavam ser um novo campo de energia, um campo que unia o DNA ao mundo físico.
Minha impressão é que o campo com que eles acabaram trabalhando não era "realmente novo", no sentido mais verdadeiro da palavra.
O mais provável é que esse campo sempre tenha existido, simplesmente nunca tendo sido reconhecido pelo fato de ser uma forma de energia para a qual ainda não existiam equipamentos adequados de medição.
O Dr. Poponin visitava uma instituição norte-americana quando esses experimentos foram repetidos e publicados.
O quanto esse estudo, "The DNA Phantom Effect", nos diz acerca do nosso mundo, talvez esteja mais bem resumido nas próprias palavras de Poponin.
Na introdução do seu relatório, ele diz: "Acreditamos que essa descoberta tenha uma enorme importância para a explicação e a compreensão mais profunda dos mecanismos subjacentes a fenômenos de energia sutis, inclusive de muitos fenômenos de curas alternativas observadas".
Mas, afinal, o que realmente Poponin está nos dizendo aqui? O experimento I descreve um efeito ilusório e o que esse efeito nos conta a respeito de nossa relação com o mundo, com nosso semelhante e com o universo além de nós.
É totalmente voltado para nós e para o nosso DNA.
Experimento I
Poponin e Gariaev projetaram seus experimentos pioneiros para testar o comportamento do DNA em partículas de luz (fótons), a "matéria" quântica de que o nosso mundo é feito.
Primeiramente, eles removeram todo o ar de um tubo especialmente projetado, criando o que entendemos como sendo o vácuo.
Tradicionalmente, o termo vácuo transmite a ideia de que o recipiente onde ele existe está vazio, mas mesmo com o ar removido, os cientistas sabiam que alguma coisa permanecia dentro dele: os fótons.
Usando equipamento de engenharia de elevada precisão, os cientistas mediram a localização das partículas dentro do tubo.
Queriam determinar se as partículas de luz estavam espalhadas por toda parte, se tinham aderido às laterais do vidro, ou se, talvez, tinham ficado aglomeradas em uma pilha no fundo do recipiente.
O que eles encontraram não causou surpresa alguma logo de início: os fótons estavam distribuídos de uma maneira completamente desordenada.
Em outras palavras, as partículas estavam em todo o interior do recipiente — precisamente como Poponin e sua equipe esperavam que elas estivessem.
Na parte seguinte do experimento, amostras de DNA humano foram colocadas no interior do tubo fechado, juntamente com os fótons.
Na presença do DNA, as partículas de luz assumiram uma atitude que ninguém previa: em vez do padrão de distribuição espalhada que a equipe havia notado anteriormente, as partículas se organizaram de maneira diferente na presença do material vivo.
O DNA estava irrefutavelmente exercendo uma influência direta sobre os fótons, como se estivessem imprimindo padrões regulares a eles por meio de uma força invisível.
Isso é importante, uma vez que não existe absolutamente princípio algum na física convencional que justifique tal procedimento.
Apesar de a experiência ter sido conduzida em ambiente controlado, a observação do DNA — essa substância que nos constitui — possibilitou que fosse documentado o efeito direto que ele exercia sobre a "matéria" quântica que constitui tudo no nosso mundo!
A próxima surpresa ocorreu quando o DNA foi removido do recipiente. Havia razões de sobra para os cientistas que participavam do experimento acreditarem que as partículas de luz voltariam a ser vistas naquele estado inicial de espalhamento por todo o tubo.
Depois do experimento de Michelson-Morley, descrito no Capítulo 1, nada na literatura tradicional sugeria que qualquer outra coisa pudesse ocorrer.
Entretanto, em vez disso, os cientistas presenciaram uma ocorrência muito diferente: os fótons permaneceram ordenados, exatamente como se o DNA ainda estivesse no tubo.
Em suas próprias palavras, Poponin descreveu a luz como exibindo um comportamento "surpreendentemente contra-intuitivo".
Depois de verificarem os instrumentos e os resultados, Poponin e seus colegas enfrentaram a tarefa de achar alguma explicação para o que tinham acabado de observar.
Uma vez que o DNA tinha sido removido do tubo, o que poderia estar afetando as partículas de luz?
Será que o DNA deixava alguma coisa para trás, alguma força residual com o poder de união depois da remoção da matéria física?
Ou será que algum fenômeno ainda mais misterioso estava acontecendo? Estaria o DNA e as partículas de luz ainda conectados de algum modo e com alguma intensidade além da nossa capacidade de detecção, ainda que estivessem fisicamente separados e não ocupassem mais o mesmo tubo?
Em seu relatório, Poponin escreveu que ele e seus pesquisadores foram "forçados a aceitar a hipótese de trabalho de que alguma estrutura nova de campo fora excitada.
Como o efeito parecia estar diretamente relacionado à presença do material vivo, o fenômeno foi denominado "efeito do DNA fantasma".
A nova estrutura de campo de Poponin aparentava ser surpreendentemente semelhante à "matriz" que Max Planck havia identificado cinquenta anos antes, juntamente com os efeitos sugeridos pelas antigas tradições.
Resumo do Experimento I
Esse experimento tem importância por vários motivos. Talvez o mais óbvio deles seja o fato de nos mostrar claramente que existe uma relação direta entre o DNA e a energia da qual o mundo é feito.
Dentre as muitas conclusões que podemos tirar dessa poderosa demonstração, duas são garantidas: Como resultado de experiências sob estrito controle de condições laboratoriais (talvez pela primeira vez), surgiram provas das poderosas relações que as antigas tradições já consideravam sagradas há muitos séculos.
O DNA mudou o comportamento das partículas de luz — a essência do nosso mundo. Assim como nossas mais prezadas tradições e textos espirituais já nos informavam há tanto tempo, o experimento validou o fato de exercermos um efeito direto sobre o mundo que nos cerca.
Muito além da auto-ilusão e de animismos da nova era, trata-se de um impacto real. O efeito do DNA fantasma nos mostra que, sob as condições certas e usando o equipamento adequado, essa relação pode ser documentada. (Examinaremos novamente esse experimento na última parte deste livro.)
Embora esse experimento se sobressaia por si próprio como uma demonstração revolucionária e explícita da conexão 2 Existe uni tipo de energia que não era reconhecida como tal no passado. entre vida e matéria, é dentro do contexto de dois experimentos descritos a seguir que o efeito do DNA fantasma assume sua maior significação
Referência
BRADEN, Gregg. A Matriz Divina: um guia para a consciência, crença e a matriz dos milagres. São Paulo: Cultrix, 2007.